O Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos para Fins Industriais no estado de Minas Gerais (SINDUSFARQ) vem esclarecer sobre a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2019 e a contraproposta apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias, Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região (Sindluta). 

No dia 29 de março de 2019, como afirma o SINDLUTA em seu site, houve uma reunião para discussão da pauta apresentada pelo Sindusfarq para celebração da CCT 2019/2020. O Sindluta apresentou sua concordância com todos os termos apresentados na proposta do Sindusfarq e reajuste de 5,12%.  Acrescentaram que a questão primordial seria a inclusão de uma condição, que  consistia no recolhimento de um percentual de 6% sobre a folha de salários, pelas empresas sindicalizadas e associadas ao SINDUSFARQ, para o sindicato dos trabalhadores, a título de fomento das atividades sociais, educacionais, recreativas, lazer dos  trabalhadores da categoria  profissional. 

Ao contrário do que o Sindluta afirma em seus veículos de comunicação sobre a proposta do SINDUSFARQ ser injusta, é importante esclarecer que a entidade pautou a sua proposta pelo bom senso e correção numa negociação justa. Importante esclarecer que não faz parte do escopo das atividades do Sindicato patronal garantir a manutenção das atividades do sindicato dos trabalhadores para fins de recreação e lazer. Como prevê a lei, todo sindicato deve sim garantir a sua manutenção com a contribuição voluntária de seus associados. 

Com a condicionante apresentada pelo Sindluta, é possível constatar que o foco do sindicato dos trabalhadores não é a preocupação imediata com os direitos de seus associados. Num cenário de desemprego e recessão econômica, é lamentável constatar a não valorização do emprego e dos direitos dos trabalhares em primeiro lugar.

 O SINDUSFARQ entende que para a renovação da Convenção Coletiva basta o entendimento e bom senso do Sindluta.

Clique no link abaixo e veja a proposta apresenta pelo Sindusfarq em face da pauta apresentada pelo Sindluta,
comparada com a CCT 2018: 
Proposta Sindusfarq